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Critérios Diagnósticos do TPB

  • Foto do escritor: Cesar Montoro
    Cesar Montoro
  • 5 de abr. de 2023
  • 2 min de leitura

Atualizado: 18 de set. de 2024

O Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é caracterizado pelo DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 5ª edição) através de nove critérios diagnósticos, que são:


  1. Esforços frenéticos para evitar o abandono real ou imaginado.

  2. Padrão de relacionamentos interpessoais instáveis e intensos, caracterizados por alternância entre extremos de idealização e desvalorização.

  3. Perturbação da identidade: instabilidade acentuada e persistentemente instável da autoimagem ou do sentimento de si mesmo.

  4. Impulsividade em áreas potencialmente prejudiciais à vida, como sexo, direção irresponsável, abuso de substâncias, compulsões alimentares ou gastos irresponsáveis.

  5. Comportamento suicida recorrente, gestos ou ameaças, ou automutilação.

  6. Instabilidade afetiva acentuada e reatividade do humor.

  7. Sentimentos crônicos de vazio.

  8. Raiva inadequada e intensa ou dificuldade em controlar a raiva.

  9. Ideias paranoides transitórias relacionadas a estresse ou sintomas dissociativos graves.


Em diversos momentos da vida, todos estamos sujeitos a apresentar atitudes e comportamentos instáveis e/ou aparentemente inadequados que, isoladamente, não configuram um transtorno mental.


A intensidade, frequência e duração de alguns sintomas, atreladas ao impacto que causam na vida da pessoa, é o que irão sugerir que algo pode estar diferente do que consideramos "normal".


O Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos. Para receber um diagnóstico, é necessário que a pessoa apresente pelo menos cinco dos nove critérios listados acima. É importante destacar que o diagnóstico deve ser feito por um profissional de saúde mental qualificado.


Um abraço!


Cesar B. Montoro

Psicólogo Clínico

CRP 06/72524



Atendimento online e presencial em São Paulo/SP



"Não se curem além da conta. Gente curada demais é gente chata. Todo mundo tem um pouco de loucura. Vou lhes fazer um pedido: Vivam a imaginação, pois ela é a nossa realidade mais profunda. Felizmente, eu nunca convivi com pessoas ajuizadas. É necessário se espantar, se indignar e se contagiar, só assim é possível mudar a realidade." (Nise da Silveira)



 
 
 

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